Uma vez que não existe um marcador biológico específico para identificar o autismo, o diagnóstico é feito através de comportamentos clinicamente observáveis.
Segundo a 5ª edição do Diagnosis Statistical Manual (DSM-V), da Associação Americana de Psiquiatria, estabeleceram-se dois grupos de critérios de diagnóstico (APA, 2013):
- Défices persistentes na comunicação social e interação social, em todos os contextos do indivíduo, no presente ou no passado;
- Padrões de comportamentos, interesses ou atividades restritos e repetitivos.
O Autismo expressa-se de diferentes formas em diferentes pessoas!
A personalidade e as necessidades da pessoa com autismo devem ser observadas individualmente e não com base num rótulo.
Um diagnóstico precoce, exame médico completo da criança, avaliação por uma equipa multidisciplinar para avaliação cognitiva, da linguagem e dos comportamentos, permitem estabelecer um plano individual de intervenção. O plano permite iniciar e implementar uma intervenção precoce com estimulação das competências sociais e comunicativas.